Segunda-feira, 2 de Julho de 2012
A GUERRA FRIA mais QUENTE do que NUNCA
Observatório Internacional: A guerra fria mais quente do que nunca
Por: Fernando de Jesus 27 de junho de 2012 Fonte: Wikicommons
A disputa pela hegemonia mundial entre a União Soviética e os Estados Unidos foi um dos grandes marcos da história. Muito além da concepção histórica, a Guerra Fria mexeu com as estruturas sociais, filosófica, psicológicas, culturais, geográfica e até genética dos envolvidos.
A Guerra Fria não tem uma data específica para o seu início, pois a disputa entre as duas potências foi um processo que se baseou no tripé: ideológico, político e militar. Em uma palavra: todas as datas citadas são marcos iniciais da Guerra Fria, já o fim não sabemos.
Em termos ideológicos e econômicos a Guerra Fria acabou, 1989 e 1991 – respectivamente, mas em termos de corrida armamentista, disputa geopolítica ela continua, e quente.
A Rússia herdou a grande parte do arsenal bélico do antigo bloco comunista. Com ele o status de rival dos EUA na disputa pela hegemonia da geopolítica mundial. Uma prova evidente disso foi é o desejo de instalação do sistema de defesa anti-míssil na Europa, o que Moscou vê como uma ameaça a sua soberania.
A disputa geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos quase nos levaram a uma catástrofe apocalíptica, uma vez que o arsenal nuclear das duas potências poderia acabar com o planeta aproximadamente vinte vezes. Porém, ambos sabiam que um conflito direto seria o fim da nossa espécie. Mas era preciso usar as armas para que elas não enferrujassem, com isso a URSS e os EUA financiaram guerras e golpes militares por todo o planeta. Muitas vidas foram perdidas, muitos países foram destruídos, e tudo pela ambição de ambos os lados de quererem dominar o mundo.
Há quatro anos o exército russo marchou novamente para o ocidente. A bola da vez foi a Geórgia. Com o pretexto de proteger as repúblicas separatistas da Abkházia e Ossétia do Sul, Moscou declarou guerra a Tbilisi. A Guerra, que durou cinco dias, foi uma reposta da Rússia ao Ocidente, de que quem manda naquele quintal é o Kremlin.
Uma das principais heranças da Guerra Fria foi o grande arsenal nuclear que a URSS e os EUA depositaram em seus quartéis, que hoje representam uma grande ameaça a humanidade, pois um acidente poderia nos levar ao inverno nuclear, o que resultaria no fim da vida terrestre. Sem falar na hipótese de essas armas caírem nas mãos de terroristas.
Outro acontecimento mais atual que reforça a tese da “nova Guerra Fria” é o conflito na Síria. Os EUA são a favor de uma intervenção armada no país de Bashar al Assad, mas a Rússia, junto com a China, usaram seu poder de veto na UNO para impedir uma investida armada do Ocidente no país.
Hoje essa disputa ganhou novos personagens, mas continua com os velhos atores e com o mesmo objetivo: e hegemonia geopolítica planetária.
Fonte: http://ianoticia.com