Muitos fatos, notícias ou realidades, por passarem desapercebidos, podem influir ou deixar de influir significativamente em nossa FORMA DE PENSAR A VIDA
Muitos fatos, notícias ou realidades, por passarem desapercebidos, podem influir ou deixar de influir significativamente em nossa FORMA DE PENSAR A VIDA
E VOCÊ FARÁ O QUE? Estamos em enorme desvantagem, pois quando ELES querem, APROVAM TUDO sem consulta popular e TUDO AO CONTRÁRIO da vontade da MAIORIA dos BRASILEIROS - só somos úteis na hora do "teatro das urnas".
VAMOS À notícia:
Para não perder voto religioso governo deixa Plano LGBT para depois 07/08/2012 A estratégia é aprovar o Plano após as eleições para não assustar os eleitores católicos e evangélicos O governo da presidente Dilma Rousseff perdeu a pressa em relação ao lançamento do Plano Nacional de Cidadania para Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transsexuais. Em maio, assessores envolvidos na elaboração da proposta haviam revelado que o Palácio do Planalto estava disposto a acelerar o processo e que o prazo de lançamento, previsto para dezembro, poderia ser adiantado para agosto ou setembro. Agora, porém, não se fala mais em prazos. (…)
O que preocupa o governo agora são as eleições municipais e suas articulações políticas. Elas envolvem, é claro, grupos ligados a igrejas evangélicas, cada vez mais presentes na cena eleitoral e, na maioria das vezes, contrários às reivindicações dos gays. Só em São Paulo, 15 pastores vão concorrer a cadeiras na Câmara dos Vereadores.
Fonte: coluna de Roldão Arruda do Estado de São Paulo, com adaptações de Holofote.Net
COMENTÁRIO:
A estratégia é “empurrar com a barriga” o famigerado Plano para não assustar o eleitor cristão, católico e evangélico.
Passadas as eleições, o Planalto certamente aprovará o Plano, pois só precisará novamente do voto cristão em 2014, tempo suficiente para que as nefastas ações (do final de 2012) sejam esquecidas.
Mais uma vez o eleitor cristão será enrolado.
Várias propostas do atual Plano Nacional LGBT são verdadeiras aberrações e mostram a real intenção de se criar uma casta especial de seres humanos com proteção exclusiva do estado, os homossexuais.
Com uma reformulação no Plano, pode-se esperar mais novidades.
Dentre as dezenas de propostas, abaixo destacam-se algumas propostas do famigerado Plano:
PROTEÇÃO ESPECIAL PARA ÁREAS FREQUENTADAS POR TRAVESTIS (a população, em geral, que se ‘lixe’, ficando à mercê de toda sorte de violência): Garantir a segurança em áreas freqüentadas pela população LGBT com grupos de policiais especializados, sobretudo nas quais há grande incidência de discriminação e violência, em decorrência de orientação sexual e identidade de gênero, raça e etnia, entre outras, garantindo o policiamento proporcional ao número de pessoas nos eventos. (Alguns já apelidaram de ‘batalhão gay’). PROGRAMA ESPECÍFICO DE COMBATE À FOME E À POBREZA VOLTADO AOS GAYS (os demais pobres e famintos ficam na ‘vala comum’):
Assegurar que a política de assistência social estabeleça interface para a população LGBT, sobretudo em programas de combate à fome e à pobreza.
O Plano completo está neste link, com dezenas de outras aberrações.
VOCÊ ACHA QUE NÃO É POSSÍVEL? Agora podemos entender PORQUE ESTÃO SABOTANDO o BLOG DO JÚLIO SEVERO, veja o que ele publicou:
Novo código penal: penalizando os inocentes e inocentando os criminosos
Na "calada da noite", ou seja, bem na época do frenesi eleitoral (4 out) uma Comissão do Senado pretende aprovar a seguintes leis (INJUSTAS, ANTICRISTÃS e ANTICIDADANIA): DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO (Artigo 128) EUTANÁSIA (Artigo 122)
CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA
LEGALIZAÇÃO DOS PROSTÍBULOS (Artigo 189)
DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS (Artigo 212 § 2º)
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS INDÍGENAS (Artigo 36)
FAVORECIMENTO A PEDOFILIA – ESTUPRO DE VULNERÁVEIS (Artigo 186, 187, 188, 189)
CRIME CIBERNÉTICO
leia o artigo completo no http://juliosevero.blogspot.com.br Comentário do Surfando no Açude: se isso for aprovado não poderemos mais publicar um artigo assim como esse.
Violência, na Síria, afeta a vida dos Cristãos - Por Portas Abertas
As revoltas na Síria, seguidas de conflito armado entre as forças do governo e o exército de oposição ELS (Exército Livre da Síria), completaram um ano e meio, e dizimaram milhares de vidas. O futuro político do país é incerto!
Milhares de sírios, incluindo um grande número de cristãos, fugiram de suas casas, especialmente das cidades de Homs e Hama, e mais recentemente, de Damasco e Aleppo. Há relatos de que os cristãos têm sido alvo tanto das forças do governo, quanto dos rebeldes.
Vários proeminentes cristãos sírios foram mortos, incluindo o ministro da Defesa, general Dawoud Rajha (assassinado em um ataque aos Escritórios Nacionais de Segurança em Damasco em 18 de julho) e o brigadista-Geral, Nabil Zougheib, (assassinado juntamente com sua esposa e filho, em sua casa, em um bairro cristão de Damasco, em 21 de julho).
A maioria dos líderes cristãos do país alega que os ataques contra os cristãos não têm motivações religiosas, e sim políticas e econômicas. Muitos cristãos temem que os grupos radicais islâmicos fiquem cada vez mais influentes, e que isso leve ao aumento da hostilidade contra eles e outras minorias. Eles temem que estejam cada vez mais vulneráveis às atividades criminosas, inclusive sequestros.
Ao longo do conflito armado entre governo e oposição, os cristãos sírios têm enfrentado o dilema da lealdade. Eles consideram o atual regime como uma espécie de protetor de seus direitos, e temem que o estabelecimento de um novo regime possa trazer mais hostilidades sobre a Igreja síria. No entanto, eles têm consciência de que, fidelidade aberta ao governo ou à oposição, poderá gerar tanto atual como futuramente, retaliação de um ou outro lado. Pedidos de oração
• Ore pela proteção de Deus aos cristãos, pela paz interior de Cristo, e para que tenham orientação diária do Espírito Santo.
• Ore por aqueles que perderam seus entes queridos e que se encontram feridos e traumatizados, para que sintam a presença, o conforto e a cura de Deus.
• Ore pelo fim da violência no país, para que haja uma resolução justa do conflito e uma reforma política construtiva.
• Ore para que muitos conheçam o amor e o perdão de Cristo, e para que haja mais liberdade religiosa para todos os cidadãos.
Ore pelos cristãos do mundo muçulmano durante o Ramadã. Clique aqui e saiba mais sobre o mês sagrado de jejum e oração dos muçulmanos.
"ELE ESTÁ PRÁ CHEGAR"! "Terceiro Templo tem de ser reconstruído em Jerusalém" - Afirma deputado Israelita
Para muitos estudiosos da Bíblia, a construção de um novo templo seria sinal da vinda de Cristo.
A reconstrução do Terceiro Templo está relacionado com o aparecimento do antimessias, abominação desoladora, que precederá à volta do Messias, o Nosso Salvador.
O deputado Israelense Zevulun Orlev, atualmente no partido “Lar judeu” é um nacionalista. Ele já foi ministro de Estado e é um conhecido herói de guerra. Polêmico, ele agora está pedindo reformas urgentes, incluindo novas leis básicas, a fim de se construir um terceiro templo em Jerusalém.
Ele publicou um artigo no semanário hebraico Olam Katan, com o título de “Reforma Interna e Legislativa”, defendendo que o Templo deve ser reconstruído em Jerusalém e que eram necessárias “mudanças fundamentais” na sociedade e no governo israelenses para que o projeto tenha sucesso. Terceiro Templo
Além disso, deseja uma “reforma espiritual” e a criação de um grupo de especialistas religiosos capazes de executar a obra de construção do Templo. Orlev argumentou que o governo deveria “ser democrático” sobre o assunto.
“Será necessário derrotar os movimentos que não tem confiança, superar os que estão hostis, os de esquerda, a mídia secular, e ignorar os economistas que vão dizer que trata-se de um desperdício de dinheiro público”, argumentou.
Para evitar recursos ao Supremo Tribunal de Justiça, Orlev defendeu a aprovação de uma nova “Lei Básica” que garantiria o financiamento e a mão de obra necessária, além de proteger o Terceiro Templo de perseguição. “A lei também vai proteger o projeto [do Terceiro Templo] de acusações de discriminação, desigualdade do condições para as mulheres no Templo, e a crueldade contra animais na oferta de sacrifícios”, continuou Orlev. O deputado reconheceu que para remover o ”impedimento religioso e político” de seu plano, ou seja, a presença da mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha no topo do chamado Monte do Templo, significaria que “os um bilhão de muçulmanos do mundo certamente fariam uma guerra mundial”. “No entanto”, acrescentou,” tudo que é político é temporário e não gera estabilidade” e que “ultimamente estamos testemunhado as dramáticas mudanças políticas que ocorreram em muitos países árabes. ”
Orlev defendeu recentemente um projeto de lei para contornar o Supremo Tribunal de Justiça e proteger os edifícios construídos ilegalmente no bairro El Beit de Givat Ulpana, que foram derrubados pela Knesset em junho.
Plano de paz apresentado pelo antigo secretário-geral da ONU continua sem ser aplicado
02.08.2012 - Por Isabel Gorjão Santos, com agências
Kofi Annan anunciou que não quer renovar o seu mandato, que termina a 31 de Agosto (Fabrice Coffrini/AFP)
Depois de terem fracassado várias tentativas para fazer aplicar o seu plano de paz, Kofi Annan demitiu-se do cargo de enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, anunciou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Annan informou a ONU de que não tem intenção de renovar o seu mandato, que termina no final deste mês, adiantou o secretário-geral da ONU em comunicado. A decisão foi tomada após o fracasso do plano de paz de seis pontos proposto por Annan, que implicava um cessar-fogo que chegou a ser aceite pelas autoridades sírias em Abril mas nunca chegou a ser cumprido.
Pouco depois de ser anunciada a demissão, Annan disse durante uma conferência de imprensa em Genebra que considera não ter recebido "todo o apoio que a causa merecia". E adiantou: "Houve divisões no seio da comunidade internacional. Tudo isso complicou a minha tarefa."
A violência na Síria já se prolonga há 16 meses e causou cerca de 20 mil mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. No plano diplomático também já fracassaram três tentativas de fazer aprovar resoluções para pôr fim ao conflito no Conselho de Segurança da ONU, que foram vetadas pela China e pela Rússia. Moscovo opõe-se à aplicação de sanções e a qualquer solução que passe pelo afastamento de Bashar al-Assad.
A decisão de Annan é conhecida no mesmo dia em que se espera que a Assembleia Geral da ONU aprove uma resolução a condenar Assad e a lamentar o fracasso do Conselho de Segurança em encontrar uma solução para travar a violência na Síria.
Annan tinha sido nomeado enviado da Liga Árabe e da ONU a 23 de Fevereiro e o seu plano de paz previa, para além do cessar-fogo, o início do diálogo com vista a uma transição política na Síria.
Ban Ki-moon lamentou a sua demissão e manifestou “uma profunda gratidão pelos esforços corajosos e determinados” de Annan. Anunciou ainda que estão a ser estabelecidos contactos com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, para que seja nomeado um sucessor “que prossiga este esforço de paz fundamental”. Na conferência de imprensa em que confirmou a sua decisão, Annan defendeu que é necessária “uma actuação urgente na Síria” e disse que lhe foi “impossível” levar as autoridades sírias e a oposição ao regime de Assad a dar os passos necessários para um novo processo político. Mas considerou que “a Síria ainda pode ser salva da pior calamidade – se a comunidade internacional puder mostrar a coragem e a liderança necessária para se comprometer com os interesses do povo sírio, com os homens mulheres e crianças que já sofreram muit”. E não poderia ser mais claro quanto a Assad ao dizer que o Presidente sírio “vai ter de deixar o poder, mais cedo ou mais tarde”.
A sua demissão suscitou diversas reacções. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, responsabilizou a China e a Rússia pela demissão do antigo secretário-geral da ONU na sequência do seu veto no Conselho de Segurança. E a Rússia, por sua vez, disse lamentar a saída de Annan. O embaixador russo nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, garantiu que Moscovo apoiou o trabalho do mediador da ONU e da Liga Árabe e, mais tarde, o próprio Presidente Vladimir Putin disse lamentar “profundamente” a saída de Annan, que considerou um diplomata brilhante”. Disse ainda, citado pela agência Interfax, esperar “que continuem os esforços da comunidade internacional para pôr fim à violência”.
Também as autoridades sírias reagiram à demissão do mediador internacional através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros onde os “estados que procuram desestabilizar a Síria” são acusados de causar “entraves à missão de Annan”. A contrastar com a violência no terreno e o incumprimento do cessar-fogo, que nunca foi posto em prática, a diplomacia síria adiantou que o país “provou que está totalmente comprometido com o plano de Annan” e justificou a violência com o “empenho na luta contra o terrorismo com o fim de restabelecer a segurança e a estabilidade e proteger os civis.”
No dia em que Annan anunciou a sua demissão continuaram os confrontos em Alepo, a capital comercial da Síria, depois de, em Damasco, as forças de Assad terem realizado duas operações militares em que morreram pelo menos 70 pessoas, segundo a oposição.Notícia actualizada às 19h45
Com o agravamento da seca nos Estados Unidos, nesta semana o preço da saca de 60 quilos de soja superou a casa dos R$ 80 no Porto de Paranaguá, um aumento de quase 100% em relação a julho de 2011
Os produtores brasileiros de soja estão vivendo um momento de euforia com o agravamento daquela que já é considerada a pior seca dos Estados Unidos nos últimos 50 anos. Com as reiteradas previsões o Departamento de Agricultura dos EUA de que a safra 2012/2013 pode registrar uma quebra também histórica, o preço da soja disparou no mercado internacional. No Porto de Paranaguá, por exemplo, a saca de 60 quilos rompeu a barreira dos R$ 80 na quinta-feira, um aumento de quase 100% em relação ao mesmo período do ano passado. Leia também: Soja salva balança comercial brasileira
Enquanto nos Estados Unidos já se fala em queda de mais de10% naquela que era esperada a maior safra da história – 87 milhões de toneladas -, no Brasil pouca gente duvida de que o país vai assumir, pela primeira vez, a liderança mundial na produção de soja. Os produtores brasileiros, que se preparam agora para iniciar o plantio estão revendo suas estratégias e fazendo o que no setor se chama de substituição de culturas. Ou seja, deixarão de plantar outras commodities agrícolas, como o algodão, para abrir espaço no campo para a soja.
Outra cultura que também está sendo afetada pela seca americana, onde mais de 1,3 mil condados já decretaram situação de emergência, é o milho. No Brasil os agricultores também estão plantando milho de olho no aumento dos preços internacionais, que tem crescido, mas ainda não acompanham o ritmo acelerado da soja. Só no estado do Paraná, a previsão é de que o volume de soja produzido seja 37% maior. “Isso é obviamente substituição de cultura”, diz Milton Rego, da Case IH, braço agrícola do Grupo Fiat, e vice-presidente da Anfavea, a associação brasileira dos fabricantes de veículos e máquinas agrícolas.
Com base nessa mudança, que está acontecendo de forma rápida e na mesma proporção que a crise se agrava nos Estados Unidos, o Ministério da Agricultura revisou suas estimativas para a safra 2012/2013, que estava em torno de 77 milhões de toneladas. O governo já trabalha com a expectativa de que sejam colhidas mais de 82 milhões de toneladas de soja no país na safra que começa agora.
Como reflexo direto dessa explosão de demanda e consequentemente, de preço, muitos agricultores estão vendendo sua produção antes mesmo de ela ser plantada. As traders, grandes empresas que comercializam a soja mundialmente, estão optando por pagar pela produção de forma adiantada para se proteger de eventuais aumentos da saca. “Os produtores estão enchendo os bolsos, nunca estiveram tão bem”, diz Sávio Pereira, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.
Com dinheiro farto no campo, os preços das terras dispararam nas regiões produtoras. Ainda não há um índice homogêneo dessa valorização, principalmente porque há grandes variações de preços em diferentes regiões do país. “Estamos vivendo um bom momento no mercado de soja. Quem consegue rentabilidade, tem capital para investimento”, diz Cléber Noronha, analista do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária. “Mesmo que o solo não seja o mais favorável, ainda assim é muito rentável devido ao elevado preço da commodity”, diz Cléber Noronha. O analista explica que com o preço da soja recorde, as terras também se valorizaram. “O valor da terra é indexado ao preço da soja em sacas”.
Para Alex Lopes, analista da Scot Consultoria, apesar do otimismo, negócios dificilmente vão ocorrer nesse momento e a valorização das terras ainda é artificial. Segundo ele, o mercado de commodities é muito líquido e o de terras demora entre seis meses e um ano para obter uma valorização real. “A alta nos preços é pontual e é preciso ponderar isso”, diz. “Os pedidos de negócio aumentam, mas devido aos altos valores não se concretizam e não viram referência”.
Leia mais: Clima afeta oferta e faz lucro da Bunge ceder 13% Para ele, estados como Maranhão, Piauí e Tocantins têm atraído o interesse de investidores porque possuem preços de terra menores e mão de obra mais barata, mas “o código florestal ainda provoca receio nos produtores e atravanca negócios. As terras mais caras estão no Mato Grosso que é o maior produtor de grãos”. Municípios como Sorriso e Lucas do Rio Verde, ambos no Mato Grosso, são os que apresentam os maiores preços. “Em Sorriso, o hectare custa em média R$13 mil”, diz Lopes. Já no Piauí, o mesmo hectare pode ser comprado com R$ 4 mil.
Ao mesmo tempo em que as terras começam a se valorizar, o mercado de maquinário agrícola começa também a se aquecer e já começa a acreditar que os maus resultados do primeiro semestre possam ser anulados ao longo do ano. Nos seis primeiros meses de 2012, indústria de máquinas agrícolas registrou queda de 3,9% em relação a 2011. Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), haverá uma leve recuperação e serão vendidas, até o final desse ano, 65 mil máquinas, o mesmo desempenho do ano passado. Em algumas regiões, como no Mato Grosso do Sul, a estimativa é de que o aumento nas vendas chegue a 20% nesse segundo semestre.
Carne mais cara
Enquanto agricultores comemoram os preços recordes, avicultores e suinocultores brasileiros já se preparam para enfrentar uma crise também recorde. Como praticamente toda a alimentação desses animais é feita com rações à base de soja e milho, o aumento no preço das commodities reflete-se diretamente no custo de produção.
Pequenos produtores de suínos são os que mais sofrem com a valorização da soja, base da alimentação desses animais
"Cerca de 80% do custo de uma ave ou um porco é gasto em farelo de soja e milho”, diz Sávio Pereira, do Ministério da Agricultura. O farelo de soja, por exemplo, subiu 100% em relação ao ano passado. Segundo a Associação Paulista de Avicultura (APA), no setor avícola isso deve gerar uma queda de 15% da produção. Situação ainda pior será vivida pelos suinocultores. Na avicultura dois meses são suficientes para ajustar o mercado, pois um frango pode ser comercializado em cerca de 40 dias. Um porco, no entanto, exige do produtor no mínimo um ano de confinamento e, além disso, a carne suína já enfrentava excesso de oferta e desvalorização. A alta no preço das rações só tornou o cenário mais preocupante para o setor. “Em estados como Santa Catarina, o governo está pensando em adotar medidas como prorrogação de dívidas, subsídios agrícolas e venda de estoque público de grãos”, diz Pereira.