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SURFANDO no AÇUDE

Muitos fatos, notícias ou realidades, por passarem desapercebidos, podem influir ou deixar de influir significativamente em nossa FORMA DE PENSAR A VIDA

SURFANDO no AÇUDE

Muitos fatos, notícias ou realidades, por passarem desapercebidos, podem influir ou deixar de influir significativamente em nossa FORMA DE PENSAR A VIDA

FÉ de mãos dadas com a RAZÃO

surfandonoassude, 19.08.12

Os maniqueístas, seita filosófica religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Maniqueu, ridicularizavam a fé como uma atividade indigna de qualquer pessoa culta e educada. 

Nunca tome algo pela fé, eles ensinavam, mas confie somente no que você conhece pela razão. Agostinho defendeu a fé contra esse tipo de ataque. Para ele, fé não é inferior à razão; a verdadeira fé nunca conflita com a razão. 


De fato, a fé é um passo indispensável em qualquer ato de conhecimento, um ponto que Agostinho expressou na famosa frase Credo ut intelligam: Creio para que possa entender. Todo conhecimento começa em fé.
Fé não é única à religião. Antes, ela é um elemento indispensável em todo ato de conhecimento.



Agostinho definiu fé como conhecimento indireto, isto é, qualquer crença
que é dependente do testemunho de outra pessoa ou documento. Fé é
indispensável; é o princípio do conhecimento. Fé é uma pré-condição do
conhecimento. “A menos que creias, jamais entenderás”, ele escreveu.

Considere nosso conhecimento dos registros da história. A menos que primeiro
tenhamos fé na confiabilidade das nossas fontes, nunca conheceríamos algo
sobre o passado. A menos que tenhamos fé no testemunho de parentes e
documentos como certidões de nascimento, nunca seríamos capazes de
conhecer nossa própria identidade. Enquanto a fé é conhecimento mediado, a
razão é conhecimento imediato; a conhecemos por nós mesmos.


Mas se a fé vem primeiro no tempo, a razão vem primeiro em importância. De acordo com Agostinho, as fontes para a nossa informação devem ser testadas. A relação entre fé e razão é análoga às duas lâminas de uma tesoura. Não faz sentido perguntar qual lâmina corta; o corte ocorre quando as duas trabalhas juntas. Similarmente, não faz sentido perguntar se a fé ou razão é o elemento mais importante no conhecimento humano. Os humanos conhecem somente quando a fé e a razão trabalham juntas.

Crédito da imagem: radiogospelonline.org

YÔGA - MISTICISMO - NOVA ERA - OCULTISMO

surfandonoassude, 23.06.12
Definindo a Enganação: O Que É o Yôga, o Misticismo, a Nova Era e o Ocultismo?             Fonte: Forcing Change, Volume 4, Edição 4

"Ninguém de maneira alguma vos engane... Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?"[2 Tessalonicenses 2:3-5].

A palavra "imperativo" é definido como "Um mandamento; uma ordem, uma obrigação; um dever." [1]. Aplicada ao mundo da espiritualidade e da terminologia, diríamos que é "imperativo" que definamos nossos termos. É parte do nosso dever de cristãos com discernimento saber o que os termos espirituais significam e ficar longe daquilo que possa nos prejudicar. Deixar de fazer isto pode ser desastroso.


Seitas, Ocultismo, Nova Era
Muitos cristãos hoje não têm ideia do que está sendo referido quando encontram certas palavras e expressões. Termos como Nova Era, ocultismo, seitas, espiritualidade contemplativa, Yôga (NT: também se usam as ortografias Ioga e Yoga), Reiki, Palavra da Fé, Confissão Positiva e "oração centrante" são frequentemente usados nas conversações "espirituais". Devido à ignorância, as pessoas sem discernimento frequentemente aderem a esses movimentos espirituais alternativos e se desviam da verdade. Ao definir termos como esses, não tentaremos depreciar os líderes de grupos ou categorizar os indivíduos como "malignos", "grosseiros" ou "imorais". Estamos simplesmente definindo termos que descrevem movimentos, ensinos, grupos e indivíduos que estão envolvidos com doutrinas ou práticas que geralmente são consideradas como desvios das doutrinas do cristianismo histórico.

O Que É uma Seita?

O termo "culto" (ou seita) está baseado em uma palavra em latim relacionada com a agricultura (cultu), que significa cultivo e, frequentemente, é usado em relação a uma estrutura religiosa ou um sistema de crenças que tem significados singulares às suas disciplinas ou grupo. No ambiente cristão, o termo "seita" pode se referir a um sistema de crenças religiosas ou rituais que estão polarizados em torno dos erros de interpretação do fundador ou líder a respeito da pessoa bíblica de Jesus Cristo.

Em muitos casos, dentro e fora da igreja, o termo "seita" tem sido usado para descrever qualquer grupo religioso que é visto como estranho ou perigoso. As pessoas também usam a palavra "seita" para descrever líderes religiosos ou organizações que utilizam controle abusivo, manipulador ou ilegal sobre as vidas de seus seguidores.

Geralmente os cristãos consideram que as seitas ensinam doutrinas que não estão em conformidade com a essência histórica da fé cristã. Neste sentido, "seitas" e "ensinos de seitas" derivam de vários desvios das doutrinas essenciais do cristianismo clássico. Além disso, como mencionado anteriormente, a maioria das "seitas" gira em torno de uma interpretação biblicamente incorreta da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Na maioria dos casos, grupos que afirmam serem cristãos, mas que se desviaram seriamente das doutrinas centrais da fé cristã (Deus, Jesus Cristo e salvação) devem ser reconhecidos como "seitas não-cristãs", ou "seitas pseudocristãs". Isto é, eles dizem que são cristãos e parecem ser cristãos, porém claramente não são cristãos de forma alguma (por exemplo, as Testemunhas de Jeová, os mórmons, a Ciência Cristã, os cristandelfos, etc.). Teologicamente, esses não são grupos cristãos e não podem ser chamados de cristãos, pois seus ensinos antibíblicos atacam os fundamentos da fé cristã.
O Que É o Oculto?

O termo "oculto" vem do latim occultus, ou "escondido". A palavra "oculto" é geralmente usada para descrever poderes ou rituais mágicos e religiosos misteriosos e sobrenaturais.

Em toda a história, os praticantes do ocultismo tentaram obter poder ou conhecimento sobrenatural longe do Deus da Bíblia. O termo "oculto", ou ocultismo, geralmente se refere às práticas espirituais e ensinos secretos da feitiçaria, do satanismo e do neopaganismo. Ele também pode se referir a diversas formas de atividade psíquica, como astrologia, sessões espíritas, leitura das mãos, etc.

A Palavra de Deus condena enfaticamente o ocultismo em todas as suas formas. A razão? Uma vez que um praticante ocultista abra essa porta, as forças demoníacas inevitavelmente passarão por ela. Todos aqueles que se envolvem no ocultismo, incluindo os cristãos, colocam-se em oposição hostil ao Criador do universo. Além disso, as estatísticas revelam que os praticantes de ocultismo em todo o mundo frequentemente sofrem as consequências da ilusão, psicoses, paranoia, doenças não diagnosticáveis, imoralidade — incluindo perversões sexuais — possessão demoníaca, tendências suicidas, etc. É por uma boa razão que Deus nos diz para não termos nada que ver com essas atividades!
O Que É a Nova Era?

O Movimento de Nova Era é um sistema de crenças que engloba milhares de crenças autônomas e, frequentemente, até contraditórias. Os praticantes de Nova Era normalmente utilizam métodos e técnicas ocultistas para obterem "iluminação", "equilíbrio energético" e a canalização. Na verdade, a Nova Era é o antigo paganismo vestido com um traje do século 21.

O Movimento de Nova Era toma emprestado sua teologia das religiões orientais panteístas. Muitas de suas práticas vêm do ocultismo ocidental do século 19, que foi trazido para o Ocidente por líderes religiosos orientais, fundadores de seitas, instrutores de Yôga, etc. A Sociedade Teosófica, um grupo fundado no fim do século 19, misturou religiões orientais com a magia ocidental — e depois introduziu essa mistura espiritual na Europa e na América do Norte. O Movimento de Nova Era em seu contexto moderno foi em grande parte produzido pela Teosofia.

O Índice das Seitas e Religiões declara que aqueles que estão envolvidos no Movimento de Nova Era geralmente aderem a uma ou mais das seguintes crenças (frequentemente em conjunto com metodologia ocultista):
Tudo é um, a realidade inteira é parte do todo.
Tudo é Deus e Deus está em tudo (panteísmo e panenteísmo).
O homem é Deus, ou uma parte de Deus.
O homem nunca morre, mas continua a viver por meio da reencarnação.
O homem pode criar sua própria realidade e/ou seus valores por meio da consciência transformada ou dos estados alterados de consciência.
O Que É o Misticismo?

O misticismo é um assunto vasto. Os místicos e os dicionários definem o misticismo em uma infinidade de formas. Aqui está uma definição bem básica do Dicionário On-line Miriam-Webster:

Misticismo
Função: substantivo.

1: a experiência da união mística ou comunhão direta com a realidade final descrita pelos místicos, 2: a crença que o conhecimento direto de Deus, a verdade espiritual, ou a realidade final podem ser atingidas por meio de experiência subjetiva (como a intuição ou compreensão), 3 a: vaga especulação: uma crença sem base sólida, b: uma teoria que postula a possibilidade de aquisição direta e intuitiva de conhecimento ou poder inefáveis.

Eis aqui como o Concise Dictionary of the Occult and New Age (Dicionário Conciso do Ocultismo e da Nova Era) define o misticismo:
"A visão que a conscientização da Realidade Final pode ser obtida por meio de um estado elevado da percepção mental. A experiência mística é destinada a levar os participantes para além das fronteiras da realidade por meio de uma sucessão de sensações físicas, resultando na percepção da comunicação direta com o deus interior. O objetivo é se tornar despertado para a deidade interior, desta forma unindo-se com a força da vida universal. Compartilhando nesse objetivo comum estão a Realidade Maior da Nova Era, o satori do Zen Budismo, o samadhi do Yôga, e o nirvana do Hinduísmo... O misticismo da Nova Era ganhou sua popularidade inicial durante os anos 1960s. Místicos orientais prometeram aos seus seguidores liberdade pessoal, satisfação espiritual e um conjunto ilimitado de capacidades inatas. Ainda hoje, os proponentes dizem aos iniciados que eles poderão alcançar estados alterados de consciência por meio da autodisciplina, das dietas, da meditação e do uso de drogas alucinógenas. Eles apresentam esses iniciados aos mestres já exaltados, que os guiarão em sua jornada rumo à iluminação. Os místicos da Nova Era relatam sensações de euforia, paz e unidade universal, bem como uma renovação das energias e uma maior apreciação das belezas do planeta. Eles asseguram que as forças da vida universal fizeram com que eles dessem um salto intuitivo na compreensão e na criatividade. Veja também: Estados Alterados, Movimento de Nova Era, Satori, Meditação Transcendental.

"Nota Sobre o Misticismo:

Os leitores devem observar que os cristãos que praticam o Yôga, a "oração centrante" contemplativa, "a visualização de Jesus", que cantam e repetem para si mesmos "mantras" experimentam exatamente a mesma coisa conforme a descrição acima — "Despertamento para a deidade interior, desse modo a união com a força da vida universal".

Cristãos sem discernimento estão pegando conceitos, técnicas e métodos místicos e "compartilhando neste objetivo comum" (sem base bíblica) de experimentar a "Realidade Maior da Nova Era, o satori do Zen Budismo, o samadhi do Yôga, e o nirvana do Hinduísmo..." Isto deve causar sério alarme a qualquer um que professe seguir o Jesus Cristo bíblico, porém esteja envolvido na promoção desses caminhos espirituais alternativos.



O Que É o Yôga?

O Dicionário Conciso do Ocultismo e da Nova Era, escrito por Debra Lardie, descreve o Yôga da seguinte
forma.
 
"Uma disciplina física e mental de origem hindu. O hinduísmo ensina que o eu é divino e distinto da atividade associada com o corpo, mente e vontade. Por meio do sistema de exercícios do Yôga, as pessoas podem treinar sua consciência para controlar o corpo e a mente e, desse modo, alcançar um estado mais elevado de consciência...” [2].

"Por meio da prática regular do Yôga, as pessoas podem alcançar perfeita compreensão espiritual, tranquilidade e bem-estar, experimentando a liberdade da ignorância, do sofrimento e, por fim, alcançar o renascimento." [3].

Em seguida, esse dicionário passa a descrever a etimologia da palavra "yôga":

"O nome 'yôga' vem de um termo em sânscrito que significa 'união'. Essa etimologia se encaixa com a filosofia subjacente do yôga. Os hindus afirmam que Deus é uma fonte vital de energia a partir da qual a realidade emana. As pessoas estão conectadas a essa força universal da vida e são arquétipos dela. De acordo com o ensino hindu, a situação atual da humanidade é causada por uma falta de conscientização com esse elo vital entre as pessoas e a consciência cósmica." [4].O objetivo do Yôga:

"O objetivo do Yôga é ajudar os praticantes a reexperimentarem sua união com o eu universal. À medida que as pessoas praticam o Yôga, um nível mais elevado de conexão com a Harmonia infinita resultará. A visão delas do mundo será radicalmente modificada como uma particularização da Realidade Maior." [5].Existem diversos tipos:

"Existem diversos tipos de Yôga. Jnana Yôga refere-se tanto ao caminho da discriminação e da sabedoria, enquanto que Bhakti Yôga se refere ao caminho do amor e da devoção a um deus pessoal. Karma Yôga se refere ao caminho da ação altruísta, enquanto que Hatha Yôga, que é a mais praticada no Ocidente, enfatiza as posturas e posições físicas. Japa Yôga requer a repetição de mantras, ou sons sagrados, para capacitar a pessoa a se concentrar sem ser interrompida pelas distrações externas. Kriya Yôga habilita os devotos a canalizarem a energia cósmica para dentro de suas almas de modo a estabelecerem uma união harmoniosa da mente, corpo e espírito, liberando poderes inatos milagrosos. Kundalini Yôga enfatiza a abertura dos centros físicos de energia, chamados de chakras, supostamente localizados ao longo da coluna vertebral; isso desperta a kundalini, uma força cósmica que está enrolada na base da espinha." [6].Os gurus ensinam técnicas espirituais:

"Exercícios típicos, como aqueles encontrados em Hatha Yôga, são praticados sob a tutela de um guru, ou iogue, um guia religioso pessoal e instrutor espiritual. Os gurus ensinam os alunos a combinarem diversas técnicas de respiração com os ásanas, ou posturas de relaxamento. Em cada uma das posturas, os alunos precisam primeiro se colocar na posição, mantê-la por certo período de tempo e, finalmente, sair da posição." [7].

E agora chegamos ao ponto em que essa autora diz claramente como os ocidentais têm erroneamente considerado o Yôga como "meros exercícios de respiração e de relaxamento", quando na realidade, "a prática do Yôga serve como uma porta para o misticismo e ocultismo orientais". A autora Debra Lardie diz:

"Alguns no Ocidente pensam incorretamente no Yôga como meros exercícios respiratórios e de relaxamento para praticar o alongamento e fortalecer os músculos do corpo, estender e alinhar a coluna vertebral e melhorar a circulação cardiovascular. A prática do Yôga serve como uma porta para o misticismo oriental e para o ocultismo. Certas posturas, como a posição de lótus, são praticadas para ativarem os centros de energia psíquica. Exercícios específicos de respiração são praticados para inundar a alma com a energia cósmica que flutua no ar. Um guru pode fazer os alunos olharem fixamente para um único objeto, como por exemplo, uma vela, para desenvolverem e focarem a concentração. O guru pode então levá-los a entoar um mantra para esvaziarem suas mentes e se tornarem um com o objeto que está diante deles. O objetivo é alcançar cada vez mais estados meditativos elevados até atingir a união com a consciência cósmica. Esse estado de ser é caracterizado por um olhar vago e distante em que o devoto se torna receptivo à sabedoria esotérica da Mente Universal. Veja também. Chakra; Hinduísmo; Kundalini; Lótus; Mantra; Yogananda; Mparamahansa." [8].


Palavras Finais

Caro leitor: qualquer um que promova, ensine, pratique ou endosse formas de sectarismo, misticismo, ocultismo ou Nova Era está seriamente enganado e está enganando os outros! Os seguintes versos bíblicos devem ser seriamente considerados pelos cristãos e não-cristãos da mesma forma. Todos os que dão valor à vida humana devem evitar qualquer envolvimento com essas artes das trevas. A razão? Quando a pessoa abre a porta para o reino das trevas, os demônios estão mais do que dispostos a virem para terem contato com ela. 



Em Deuteronômio 18:9-14, Deus diz:

"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa."

É sua responsabilidade, e sua somente, ler sua Bíblia, discernir entre a verdade e o erro e "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos". (Judas 3-4).

"Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal." [1 Tessalonicenses 5:21-22].

Algo muito importante a lembrar é o seguinte: colocar de lado o padrão bíblico da revelação divina de modo a ter uma "experiência com Deus" sempre terminará em desastre espiritual. O mundo do misticismo pagão (e cristão) e o reino do ocultismo fazem exatamente isto. Ambos rejeitam a verdade bíblica de forma direta, ou espertamente a redefinem de modo a justificar terem uma "experiência direta" sem base bíblica com o divino. Isto é feito em nome da espiritualidade e de acordo com a sabedoria dos homens, não segundo a sabedoria de Deus. O mundo da enganação satânica está baseado em uma coisa: experiência!

É importante observar que as pessoas pensam que se têm uma experiência espiritual, ela deve ter vindo da parte de Deus. Mas, de qual Deus? De Jeová, o Deus da verdade? "Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, SENHOR Deus da verdade." [Salmos 31:5]. Ou de Satanás, o deus deste século? "Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." [2 Coríntios 4:3-4].

A essência do paganismo, do ocultismo e do misticismo é ter uma experiência espiritual direta com o divino — mas ao fazer isto, intencionalmente ou não, sacrificar a revelação divina na forma da verdade bíblica e o discernimento. Quando a verdade bíblica é rejeitada ou distorcida de modo a se encaixar na espiritualidade engenhosamente fabricada por alguém, pode-se ter certeza que a enganação ocorrerá. É assim que Satanás trabalha!

Aqui está a razão para a definição de termos neste artigo: para livrar os cristãos de se envolverem — ingenuamente ou abertamente — com a espiritualidade pagã que leva às trevas espirituais e ao desespero. Mais do que nunca antes, os cristãos dos dias atuais precisam ter discernimento. Fiquemos longe do paganismo, do ocultismo, do misticismo e da espiritualidade de Nova Era que estão agora prevalecendo no mundo atual.
Notas Finais:
http://www.answers.com/topic/imperative.
Debra Lardie, Concise Dictionary of the Occult and New Age (Kregel Publications, 2000), págs. 288-289.
Ibidem.
Ibidem.
Ibidem.
Ibidem.
Ibidem.
Ibidem.
Autor: Chris Lawson, site em http://www.spiritual-research-network.com; versão em Forcing Change
Data da publicação: 6/3/2011
Transferido para a área pública em 17/6/2012
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/enganacao.asp

SOU MARIONETE, E DAÍ ?

surfandonoassude, 10.05.12
               
"...Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomando-os pelos seus braços, mas não entenderam que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e lhes dei mantimento."  Oséias 11:3-4

Perguntam-me porque aceitar as regras e imposições da Bíblia existindo tanta coisa boa para se experimentar e viver. Que viver é isso: usufruir ao máximo o que a natureza nos propõe sem se preocupar com o medo do amanhã. Pois viver é curtir, é extravasar; é ter algo super legal para contar aos filhos e netos. Logo, é muito melhor viver assim do que ser marionete da religião e de seus líderes doentes.
Então respondo: Viver para mim é Cristo e isso não me traz nenhum medo do amanhã e sim a firme esperança da glória. Não tê-lo é vegetar, é falsa ilusão de liberdade e prazer. Não sou marionete da religião, pois não as sigo, portanto não vivo por regras e imposições, mas pelo propósito da existência.
No palco da vida, somos todos marionetes. Qualquer liberdade pregada é pura bobagem e engano quando a verdade a ela atrelada baseia-se somente no antropocentrismo (verdade relativa), que é tão frágil, limitada e inconstante.
Portanto, prefiro ser marionete nas mãos de um Deus vivo e responsável, pois a fé e esperança nEle depositados me garantem a certeza de quem sou e para onde vou. Não sou uma marionete no palco dos teatros da vida sem rumo, das peças sem fecho. Sou marionete do caminho certo e proposto em verdades eternas e absolutas (creia-se ou não). Quem segura minhas cordas jamais as abandonará.
No show da minha vida, posso não ter os aplausos da plateia que mais vibra pelos erros e quedas que pelos acertos, mas sempre terei o sorriso seguro do Mestre (acertando ou não) que conhece o percurso, o começo e o fim da história e é o próprio caminho. Oras, até quando caio é Ele quem me levanta. Estou certo de que a corda não arrebentará e no momento certo os movimentos serão perfeitos. E a peça concluída não será ovacionada por meros expectadores. Pois não estou em um teatro qualquer, sou marionete do caminho. E no caminho, meu destino é certo e meus aplausos não serão de homens, mas de miríades de anjos. Glória a Deus por isso.

Ah, e não há como fugir, somos realmente todos marionetes, sejam de paixões, da política, dos sistemas, da sociedade ou de si mesmo. Queres se livrar das amarras? Impossível. No palco desse mundo as cordas nunca nos deixam.
E o que Deus faz então? Simplesmente troca as cordas do mundo, pecado e diabo, por cordas de amor, para que se viva a plenitude da vida e da liberdade, que não é a ausência de cordas, mas a presença e direção de Deus. E por ser graça de Deus aos homens, nos tornamos novamente escravos, mas agora escravos da liberdade, escravos de CRISTO. Porém, essa escravidão produz consolo e descanso. 
Não é escravidão humana a uma divindade, mas se trata de um vínculo eterno daquele que nos laçou com cordas de amor. É a impossibilidade do afastamento dos santos do Rei da Glória diante de seus atributos e graça irresistível. Ora, se o amo e o quero e estou com Ele, sou e serei eternamente escravo do Rei Jesus, marionete de Deus.

Izaias Matosr

DEUS em Debate

surfandonoassude, 02.05.12
      O vídeo abaixo dá o exemplo de um debate sadio e educado. Ao contrário do que muitos dizem, é possível o diálogo entre FÉ e CIÊNCIA, alhás foi só com o advento do chamado "iluminismo" que houve uma separação entre essas duas áreas.
      
      

HITLER TORCEU A BÍBLIA para matar judeus

surfandonoassude, 20.04.12

 

VOCÊ ACHA QUE NÃO É POSSÍVEL?

Nos anos após a Primeira Guerra Mundial, enquanto alemães magros de fome empurravam carroças cheias de seu desvalorizado dinheiro de papel pelas ruas na esperança de encontrar um pão velho no mercado, apareceu um homem que prometeu melhorar tudo.

Adolf Hitler, até aquele momento um joão-ninguém sem nenhuma distinção, teve uma ascensão governamental jamais vista na Alemanha. A maioria de nós sabe o resto da história (embora duvido que muitos jovens a compreendam muito). Contudo, nos volumes incontáveis que foram escritos sobre esse ditador diabólico, poucos investigaram como as opiniões torcidas dele a respeito da fé religiosa foram usadas para subjugar um continente.

LEIA O ARTIGO COMPLETO NO SEGUINTE LINK: "holofote.net"

BÍBLIA - FALSIFICANDO COM SUTILEZA

surfandonoassude, 20.04.12
VOCÊ ACHA QUE NÃO É POSSÍVEL?

Nova Tradução da Bíblia omite "Jesus Cristo" e "Anjo"

A nova tradução da Bíblia para o Inglês não contém o nome de "Jesus Cristo" nem a palavra "anjo". Ele também prefere a palavra "emissário" do que "apóstolo".

The Voice (A voz), uma Bíblia que substitui "Jesus Cristo", com termos como "Jesus, o Ungido", teve sua edição completa lançada pela Editora Thomas Nelson, no mês passado.

Frank Couch, editor principal do projeto da Thomas Nelson, disse ao The Christian Post que o propósito de A Voz era fazer com que a mensagem do Evangelho fosse mais fácil de entender para as audiências modernas.
"A voz não alegou ser mais precisa do que qualquer outra tradução, mas sim é mais facilmente compreendida do que qualquer outra tradução", disse Couch.
Leia o artigo completo no link: "Blog do Francisco Evangelista"

ACREDITE !

surfandonoassude, 31.03.12

"É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma William Lane Craig                  Blog teológico Pr.Alexandre Farias

Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. 'Isso Funciona? Não importa se é verdade, quero saber se funciona'
A revista Veja trouxe uma entrevista com um dos Teólogos e Filósofos cristão mais influente no mundo acadêmico dos dias de hoje. Alguns ateus temem entrar em debate com este homem devido a sua inteligência e do modo como Deus atua em sua vida.

Leia a entrevista da revista Veja com Willian Lane Craig

Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens — que morreu em dezembro de 2011. aos 62 anos — falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.

"Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério", disse. "Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável", continuou. "Normalmente as pessoas não me dizem 'boa sorte' ou 'não nos decepcione' antes de um debate — mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo". Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.

O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional.

Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.

Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. "Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso", escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.

Autor de diversos livros — entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, — Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.

Por que deveríamos acreditar em Deus?
Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.

Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes?
Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.

Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus?
Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.

O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião?
A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.

Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’?
Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.

O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente?
Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.

O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta?
As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.

O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural?
A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.

Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus?


Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, — como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides — o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos?

Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram — Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.

O textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos?
Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam.

O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais.

As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.

É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo?
A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.

Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade?

As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.

A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade?

Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.

Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos?

Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite.

Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?", perguntam elas. "Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdade.

Perfil

Nome: William Lane Craig

Profissão: Filósofo, teólogo e professor universitário na Universidade de Biola, Califórnia

Nascimento: 23 de agosto de 1949

Livros destacados: Apologética Contemporânea – A veracidade da Fé Cristã; Em Guarda, Defenda a fé cristã com razão e precisão; ambos publicados no Brasil pela editora Vida Nova

Principal contribuição para a filosofia: Craig foi responsável por reformular o Argumento Cosmológico Kalam (variação do argumento cosmológico que defende a existência de uma primeira causa para o universo) nos seguintes termos: 1) Tudo que começa a existir tem uma causa de existência. 2) O universo começou a existir. 3) Portanto, o universo tem uma causa para sua existência.

Informações pessoais: William Lane Craig é conhecido pelo trabalho na filosofia do tempo e na filosofia da religião, especificamente sobre a existência de Deus e na defesa do teísmo cristão. Escreveu e editou mais de 30 livros, é doutor em filosofia e teologia em universidades inglesa e alemã e desde 1996 é pesquisador e professor de filosofia na Universidade de Biola, na Califórnia. Atualmente vive em Atlanta, nos EUA, com a esposa. Craig pratica exercícios regularmente como forma de combater a APM (Atrofia Peronial Muscular) uma doença degenerativa do sistema nervoso que lhe causou atrofiamento dos nervos das mãos e pernas. Especialista em debates desde o ensino médio, o filósofo passa a maior parte do tempo estudando

HOSPEDEIROS DO FALSO EVANGELHO

surfandonoassude, 30.03.12
Três falsos evangelhos: prosperidade, terapêutico e missão integral   -  José Bernardo
Como Satanás está arrastando milhares de adolescentes e jovens para fora da Igreja e para longe da fé? Porque a Igreja não está sendo capaz de perceber e conter essa evasão? Onde toda essa maldade e destruição estão se apoiando? Um olhar cuidadoso para o cenário faz perceber que a estratégia usada pelo inimigo tem sido um ‘cavalo de troia’, belo por fora e cheio de destruição por dentro: a religião do ‘bem estar’.
Apoiado em uma interpretação flexível da própria Bíblia, o inimigo vem minando a fé bíblica da igreja evangélica e substituindo por essa nova religião, ainda difícil de distinguir para muitos, mas definitivamente oposta ao que Jesus ensinou. Há três correntes principais desse neo-paganismo, três falsos evangelhos que a grande maioria dos crentes está seguindo para longe de Cristo. Tais evangelhos não têm poder para salvar, não oferecem os elementos para a perseverança na fé. Adolescentes e jovens aprendem tais heresias de seus pais e essa é uma razão central de seu desvio.

Primeiro, enumeremos esses três ataques malígnos:
O evangelho do bem estar material – ou a teologia da prosperidade, movimento religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que quem é verdadeiramente fiél a Deus deve desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde, etc. Não mais capaz de seduzir a população norte-americana que emergiu das crises econômicas no pós-guerra, esse falso evangelho foi despejado na América Latina por tele-evangelistas, rapidamente absorvido aqui pelo nascente movimento neo-pentecostal e é hoje refugo lançado covardemente contra a África por uma equivocada ação missionária.
O evangelho do bem estar psicológico – movimento que visa a descoberta e o tratamento de problemas emocionais, como medo, complexos, baixa auto-estima, no intuito de que as pessoas sejam tratadas no espírito, na alma e no corpo, com ênfase na cura da alma. O movimento, também originado nos Estados Unidos, resultou do esforço de manter a Igreja atraente para uma sociedade cada vez mais materialista e egocêntrica e têm raízes, tanto no evangelicalismo histórico, como no movimento carismático. Entre os evangélicos históricos surgiu no condicionamento do aconselhamento cristão pela psicologia e psicanálise, entre os pentecostais, dos esforços de cura interior. Ambas as correntes proliferaram a partir dos anos 80 com a enxurrada de livros evangélicos de auto-ajuda e hoje são um mal perfeitamente institucionalizado.
O evangelho do bem estar social – é um movimento essencialmente político que utiliza elementos do Cristianismo como alegoria para facilitar a disseminação de idéias de diferentes pensadores socialistas. Seus defensores a apresentam como, por exemplo, “uma interpretação da fé cristã através do sofrimento dos pobres, sua luta e esperança, e uma crítica da sociedade e do cristianismo através dos olhos dos pobres”. O movimento surgiu no seio do catolicismo da América Latina, na esteira da influência marxista, foi fortemente combatido e diminuido pela Igreja Católica, proliferou entre ditos evangélicos em alguns países da América Hispânica e influenciou o evangelicalismo brasileiro com mais força a partir dos anos 80.
 

As causas dessa monstruosidade espiritual
Embora pareçam propostas diferentes, as três correntes religiosas são extremos próximos, identificados por três ensinos heréticos centrais: a) Antropocêntrismo – O cristianismo defende a centralidade de Deus e apresenta o ser humano como inútil e sem valor, mas as três teologias malígnas retomam o ser humano como centro de tudo e fazem Deus gravitar ao redor de suas necessidades, desejos e ações; b) Temporalidade – O cristianismo aponta para a vida na terra como uma passagem de provação para um mundo novo e eterno, mas as três teologias corrosivas se concentram no que pode ser obtido imediatamente, fixando a quem pode seduzir no que é presente, temporal e passageiro; c) Materialismo – O cristianismo aponta para as coisas espirituais, invisíveis, mas as três correntes teológicas cativam seu público ao que é material e carnalmente desfrutável, são evangelhos da sensualidade.
Os falsos evangelhos da prosperidade, terapêutico e libertação (também conhecido entre os protestantes como missão integral) se contrapõe ao verdadeiro Evangelho do Reino, que anuncia o governo soberano de Deus em Cristo sobre a vontade humana e leva ‘cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo’ 2Co 10:5. Tais evangelhos são produzidos pelos inimigos da cruz, seu deus é o ventre (Fp 3:19).
A endo-apologia combaterá com dificuldade esses ataques malígnos. Os falsos evangelhos se mimetizam com capricho, usando o vocabulário dos evangélicos, suas expressões e a própria Bíblia para surpreender e destruir a fé bíblica. Esses falsos evangelhos promovem uma interpretação flexível das Escrituras, baseada principalmente na dedução e em um criticismo pretensamente acadêmico e energicamente desconstrutor. No discurso, usam e abusam do palavrório apaixonado, como se estivessem militando por uma grande causa e, quando não funciona, abundam na irreverência, no sarcasmo, na ironia e na zombaria. Todas os três praticam também uma contra-apologia preventiva, acusando de reacionários, desumanos, anti-cristãos e fundamentalistas aqueles que se atrevem a ir contra suas ambições egocêntricas, temporais e materialistas. Dessa forma surpreendem, sequestram e escravizam uma igreja que deixou as Escrituras de lado para abraçar o sensacionalismo.
Mas o aspecto mais venenoso de tais falsos evangelhos, é que são virais, não estão baseados nas teologias alucinadas que os geraram, mas nas características de seus hospedeiros. Quando o apóstolo Paulo nos preveniu disso, disse: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” 2Tm 3:1ss. Não é a teologia maligna, principalmente, que faz essa maldade prosperar, mas a natureza egoísta que impede os seres humanos de clamarem pelo verdadeiro Evangelho do Reino: Seja feita a Tua vontade, ó Deus. Egoístas, egocêntricos, esses são os hospedeiros de evangelhos oportunistas, que contagiam os mais jovens e causam seu desvio.
Divulgação: www.juliosevero.com

EX-ATEU

surfandonoassude, 29.02.12
Famoso ateu Richard Dawkins admite que não está seguro da inexistência 
de Deus
 
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=FhMgUJtedEM&feature=player_embedded 

Um dos mais famosos ateus do mundo, o britânico Richard Dawkins, admitiu durante um debate na Universidade de Oxford, que não pode ter certeza de que Deus não existe. No debate sobre a natureza e a origem do homem, Dawkins disse ao máximo líder anglicano, o arcebispo Rowan Williams, que prefere declarar-se agnóstico antes que ateu.

O debate, que fechou uma semana no qual se falou muito sobre a liberdade religiosa e a vida pública na Grã-Bretanha, realizou-se no Sir Christopher Wren’s Sheldonian Theatre e foi transmitido ao vivo através da Internet. Em um momento do diálogo, o arcebispo disse ao catedrático que se sentia “inspirado pela elegância” de sua explicação sobre a origem da vida com a qual concordava em vários aspectos.
Conforme assinala o Daily Telegraph, o professor Dawkins disse ao arcebispo que “o que não posso entender é por que você não é capaz de ver a extraordinária beleza da idéia da vida começando de um nada. Isso é algo elegante, formoso. Por que quer poluí-lo com uma idéia confusa como Deus?”
Williams respondeu que estava “de acordo completamente com o elemento da beleza” no argumento de Dawkins mas precisou: “não estou falando de Deus como um extra mas como o centro disso”.
Dawkins surpreendeu logo a todos afirmando que não estava 100% seguro de que não existisse um criador. Então o filósofo Sir Anthony Kenny, que mediu no debate perguntou: “por que você não diz então que é um agnóstico?”, e Dawkins respondeu que era assim.
Incrédulo Anthony Kenny replicou: “Mas se diz que você é o ateu mais famoso do mundo…”, ao qual Dawkins respondeu que está “6,9 de sete” seguro daquilo que acreditava.
“Acredito que a possibilidade de que exista um criador sobrenatural é muito, mas muito baixa”, acrescentou Dawkins.
Logo o debate se deu em torno da possibilidade de que o homem tivesse evoluído de ancestrais não humanos, mas que chegaram à realidade atual de seres “à imagem e semelhança de Deus”, conforme afirmou o arcebispo.
Artigo original em :http://cavaleirodotemplo.blogspot.com